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Livro Impresso

Vozes do deserto



Hilda Hilst; Um dia chegarei a Sagres; Mário de Andrade; Clarice Lispector; A casa paixão; As mil e uma noites; oriente médio; Adélia Prado; árabe; Lygia Fagundes Telles; Rachel de Queiroz; Scherezade; romance; A república dos sonhos; Literatura brasileira; escritoras brasileiras; Premio Jabuti; muçulmano


Sinopse

"Vencedor do Prêmio Jabuti nas categorias Melhor Romance e Livro do Ano em 2005, Vozes do deserto, de Nélida Piñon, ganha nova edição. Em Vozes do deserto, Nélida Piñon não só recria a história das Mil e uma noites como também realça o desempenho de uma mulher transgressora em uma sociedade patriarcal. Através de uma narrativa envolvente e irretocável, Nélida acompanha a história de Scherezade, a jovem mais brilhante da corte, que, para salvar as jovens do reino das garras do poderoso Califa, decide casar-se com ele. Filha do Vizir, que devia servidão ao poderoso monarca, ela não acredita que o poder do Califa possa determinar o fim de sua imaginação. Segundo Alfredo Bosi, que assina a orelha do livro: “Nélida vê por dentro, com empatia a um só tempo forte e delicada, a mulher de quem a fabulosa criação oriental nos dera apenas o vulto escondido entre as dobras do véu muçulmano. Agora sabemos quem é Scherezade, pois Nélida nos revelou a sua natureza profunda: é a força mágica da voz narrativa que enfrenta, a cada lance, a opressão e a morte. O sexo sem amor, obscenamente mecânico, imposto à jovem esposa (possuída e não amada), não consegue satisfazer ao Califa entediado; mais insaciável é a sede da palavra, e imperioso é o desejo de ouvir o conto inacabado. E é este desejo que salva a narradora e todas as mulheres pelas quais ela se sacrifica. Desse ritual fazem parte o soberano enredado na teia do poder: Dinazarda, imagem da solerte prudência; e a escrava Jasmine. Nélida soube extrair desta esquiva figurante a mina da fantasia popular com que se alimenta a fantasia da contadora de histórias. Sutil e firmemente, Nélida nos faz ouvir as vozes do deserto, de onde vieram e para onde vão os sonhos da narradora, enfim liberta da missão que se impusera. Quem tem ouvidos, ouça — é a palavra que resta dizer ao leitor desta obra que reinventa o fascínio das Mil e uma noites.” Para o escritor, tradutor e jornalista português António Mega Ferreira, Vozes do deserto é “um dos mais belos romances escritos em língua portuguesa neste princípio de século”. "

Metadado adicionado em 12/07/2025

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Metadados adicionados: 12/07/2025
Última alteração: 12/07/2025

Autores e Biografia

Piñon, Nélida (Autor)

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