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Livro Impresso

O amor natural



Poema de sete faces; Antologia poética; Poesia brasileira; Candido Portinari; Oswald de Andrade; Cecília Meireles; Edmílson Caminha; E agora, José; O poder ultrajovem; Claro enigma; Novo poemas; Viola de bolso; Amar se aprende amando; Cyro dos Anjos; Blaise Cendrars; Lição de coisas; José; Tinha uma pedra no meio do caminho; O gato solteiro e outros bichos; O amor natural; Discurso de primavera; Boitempo; Mário de Andrade; Sentimento do mundo; Alexei Bueno; Farewell; Quadrilha; A falta que ama; Criança dagora é fogo; As impurezas do branco; João Alphonsus de Guimaraens; Quando é dia de futebol; A vida passada a limpo; No meio do caminho; A rosa do povo; Brejo das almas; Versiprosa; Fazendeiro do ar; modernismo; Jorge de Lima; Corpo, A paixão medida; A cor de cada um; Ronaldo Fraga


Sinopse

O amor natural, publicação póstuma de Drummond e livro de maior apelo erótico do poeta, retorna em novo projeto com posfácio de Manuel Graña Etcheverry. A poesia de motivação erótica tornou-se mais presente na obra de Drummond em seus últimos anos de vida. “Como se Eros estivesse jogando sua última cartada contra Tânatos”, escreveu, certa vez, Affonso Romano de Sant’Anna. De fato, entre 1984 e 1985, Drummond publicou Corpo e Amar se aprende amando, livros que já abordavam, se bem que de forma não tão explícita, a complexa temática do sexo e do desejo físico. Um terceiro volume de poemas amorosos, porém, permaneceu inédito até sua publicação póstuma, em 1992. É este O amor natural. Aqui, desde o início, Drummond evoca o amor para que lhe sirva de guia. É o amor que em seus versos deverá reunir “alma e desejo, membro e vulva”. Segue-se, então, um desfile de imagens eróticas, em que o poeta rememora ou reinventa felações e sodomias; incursões a um “crespo jardim” e a uma “erma hospedaria”; orgasmos que em si conteriam nada menos que a “explicação do mundo”. A própria eternidade, sugere Drummond, é “puro orgasmo”. A “boca milvalente”, a língua “lambilonga” e a bunda — “bundamel bundalis bundacor bundamor” — surgem, assim, como doces elementos de fantasia, libertando a sensualidade do poeta. Mas o que impera nestes versos, além do prazer físico, é certa saudade do amor, “palavra essencial” a integrar o chão, a cama e o cosmo. As novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade têm seus textos fixados por especialistas, com acesso inédito ao acervo de exemplares anotados e manuscritos que ele deixou. Em O amor natural, o leitor encontrará o posfácio do poeta e tradutor argentino Manuel Graña Etcheverry, e bibliografias selecionadas de e sobre Drummond. Bibliografias completas, uma cronologia de vida e obra do poeta e as variantes no processo de fixação dos textos encontram-se disponíveis por meio do código QR localizado na quarta capa deste volume.

Metadado adicionado em 11/07/2025

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Metadados adicionados: 11/07/2025
Última alteração: 11/07/2025

Autores e Biografia

Andrade, Carlos Drummond de (Autor)

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