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Livro Impresso

Corpo



A rosa do povo; A vida passada a limpo; O amor natural; Blaise Cendrars; Alexei Bueno; Ronaldo Fraga; Poema de sete faces; Corpo, A paixão medida; A falta que ama; Tinha uma pedra no meio do caminho; Boitempo; As impurezas do branco; E agora, José; José; O gato solteiro e outros bichos; Discurso de primavera; Fazendeiro do ar; Candido Portinari; Novo poemas; Quando é dia de futebol; Jorge de Lima; Cecília Meireles; Oswald de Andrade; Sentimento do mundo; A cor de cada um; João Alphonsus de Guimaraens; Antologia poética; Cyro dos Anjos; Lição de coisas; Criança dagora é fogo; Versiprosa; Claro enigma; Poesia brasileira; No meio do caminho; Amar se aprende amando; O poder ultrajovem; Quadrilha; modernismo; Brejo das almas; Mário de Andrade; Viola de bolso; Farewell; Edmílson Caminha


Sinopse

Expondo as contradições do corpo de forma solene e intensa, Corpo integra as publicações tardias de Drummond e retorna em novo projeto, com posfácio de Eliane Robert Moraes. “Meu corpo não é meu corpo, / é ilusão de outro ser.” Nos versos de abertura deste livro, publicado em 1984, Drummond se propõe um rompimento radical: o desejo de afastar-se do invólucro de si mesmo, um corpo que lhe apaga a lembrança da mente, que o “ataca, fere e condena”, inventando a dor para, entre outros ardis, “torná-la interna, / integrante do meu Id”. Desse corpo já velho e privado, seu “carcereiro”, Drummond parte para outros, bem menos exclusivos. O corpo que se desnuda com prazer, tornando-se o “último véu da alma”. O corpo feminino, ou a representação pictórica dele, percebido não apenas como linha, curva e volume, mas também como signo e melodia. Os corpos em repouso e os ausentes, os “mortos que andam” e que, apesar de avessos à sua condição essencial de carne, já se veem como fértil “terra estrumada” — o corpo feito jardim. “Por que nascemos para amar, se vamos morrer? / Por que morrer, se amamos?” É o que Drummond se pergunta, sempre oscilando entre a materialidade e a metafísica dos corpos que investiga. Põe-se a falar do tempo, do “pão do ano passado”, que o corpo mastiga, mas não consegue eliminar; do céu e da grandeza ambígua dos corpos celestes; da vergonhosa desigualdade do nosso corpo social. “Um dia”, prevê o poeta, “virá tudo de roldão”, e “as classes se unirão entre os escombros”. As novas edições da obra de Carlos Drummond de Andrade têm seus textos fixados por especialistas, com acesso inédito ao acervo de exemplares anotados e manuscritos que ele deixou. Em Corpo, o leitor encontrará o posfácio da crítica literária e pesquisadora da USP Eliane Robert Moraes; bibliografias selecionadas de e sobre Drummond; e a seção intitulada “Na época do lançamento”, uma cronologia dos três anos imediatamente anteriores e posteriores à primeira publicação do livro. Bibliografias completas, uma cronologia de vida e obra do poeta e as variantes no processo de fixação dos textos encontram-se disponíveis por meio do código QR localizado na quarta capa deste volume.

Metadado adicionado em 11/07/2025

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Última alteração: 11/07/2025

Autores e Biografia

Andrade, Carlos Drummond de (Autor)

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