Precisa de ajuda?

+ 55 11 5420-1808
[email protected]

Livro Impresso

Os rostos que tenho



Sala de armas; Rubem Fonseca; fabulação; Memória; autoficção; Tebas do meu coração; Rio de Janeiro; mortalidade; Maria Callas; América; romances; mortalidade; crime e castigo; línguas; música; academia brasileira de letras; rastros; Eduardo Lourenço; pandemia; linguagem; García Marquez; Bíblia; imigrantes; poesia; arte; Susan Sontag; biografia; carioca; envelhecimento; brasileira; máscaras; amizade; idade; cinema; poesia brasileira; Homero; luto; modernismo; eternidade; galega; uma furtiva lágrima; Camões; literatura; diário; Brasil, Espanha; beleza; hispânica; Homero; fantasia; Shakespeare, Camões; Dostoiévski; brasilidade; autobiografia; Vila Isabel; Quevedo; estética; teatro; coração andarilho; Clarice Lispector; Vargas Llosa; política; religião; rostos; póstuma; morte; legado; ABL; ensaio; feminismo; Machado de Assis; Guia-mapa de Gabriel Arcanjo; Gregório de Matos; Um dia chegarei a Sagres; testamento


Sinopse

“Viver requer aestado artístico”. Em obra póstuma e inédita, a autora consagrada Nélida Piñon costura, através de 147 capítulos, o seu testamento literário: Os rostos que tenho. Nélida Pinõn acreditava na importância de deixar rastros. Rastros de existência, da própria criação, de palavras que se incorporam a um legado para os que ficam. Com 147 capítulos curtos que lembram a estrutura de um diário, a autora consagrada esculpe uma extensa pluralidade de máscaras que flutua pelos meandros da vida, da arte e da mortalidade. Ao lado da pressa por escrever em contrapelo ao tempo que lhe resta, não habita a autocomiseração, mas a festa: “Luto para meus dias serem festivos. Só por estar viva, mesmo sem razão concreta, ergo a taça da ilusão”. Obra póstuma e inédita, Os rostos que tenho é, segundo o escritor Rodrigo Lacerda, o “testamento literário” de Nélida Piñon. A primeira escritora a se tornar presidente da ABL sabia do papel social e literário que exercem os registros que deixamos, as memórias que nos empenhamos para preservar. Através de textos curtos que, no entanto, não correm o risco de minguar na superfície, Nélida mergulha em suas próprias máscaras, tecendo um balanço de vida coeso, complexo e multifacetado. Os rostos que tenho nos apresenta a recortes de sua infância, na qual as línguas espanhola e portuguesa se entrelaçam, criando uma sinfonia cultural que ecoa através de sua vida e de sua literatura. Somos convidados, ainda, a conhecer sua relação íntima com a palavra, com a criação, com os seus contemporâneos. Em uma reflexão profunda sobre a mortalidade, reconhecemos a preciosidade de seus rastros e vontades de memória. O prefácio desta primeira edição, assinado pelo escritor – e editor de Nélida Piñon - Rodrigo Lacerda, deixa um recado ao leitor: “Haveria ainda muito a se falar sobre o testamento literário de Nélida Piñon e seus rostos mutantes, ou, como diz o capítulo 46, suas “máscaras”. É melhor, no entanto, deixar que os leitores se surpreendam com o livro. E se emocionem com as derradeiras perguntas que Nélida deixa no ar, vendo próximo o fim de uma vida inteira dedicada ao poder de invenção e reinvenção pelas palavras.”

Metadado adicionado em 11/07/2025

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 11/07/2025
Última alteração: 11/07/2025

Autores e Biografia

Piñon, Nélida (Autor)

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.