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Escreva muito e sem medo
uma história de amor em cartas (1944-1959)



O testamento de Orfeu; adultério; Francine Faure; Orfeu; Conferências e discursos (1937-1958); Maria Casarès; Espanha; epístola; As duas memórias; Diário de viagem; fofoca; Clóvis Marques; caso amoroso; doença; amante; traição; Chile; As damas do bois de Boulogne; Flávia, a freira muçulmana; Argélia; A inteligência e o cadafalso; filhos; Rio de Janeiro; missiva; O estrangeiro; literatura; filosofia; França; teatro; Albert Camus; A morte feliz; Camus, o viajante; bilhetes; Amantes eternos; O boulevard do crime; Guernica; Reflexões sobre a guilhotina; O mito de Sísifo; Colômbia; O avesso e o direito; O primeiro homem; Estado de sítio; vida pessoal; troca de cartas; O exílio e o reino; Correspondance; cartas; Bodas em Tipasa; Caro professor Germain; A queda; Cher Monsieur Germain; Brasil; Manuel da Costa Pinto; O homem revoltado; A peste; palestras


Sinopse

Em 1944, na noide do dia D, um dos maiores autores do século XX e uma das grandes atrizes do teatro francês iniciam um caso amoroso. Inédito no Brasil, Escreva muito e sem medo é a coletânea da intensa troca de cartas de Albert Camus e Maria Casarès, um testemunho da busca de dois amantes pela verdadeira experiência do amor. Em 19 de março de 1944, Albert Camus e Maria Casarès se conhecem na casa de Michel Leiris. A ex-aluna do Conservatório de Arte Dramática de Paris, nascida em Corunha e filha de um político espanhol forçado ao exílio, tem apenas 21 anos. Ela havia começado a carreira em 1942, no Théâtre des Mathurins, mesmo ano em que Camus publicara O estrangeiro pela Gallimard. Na época, o escritor morava sozinho em Paris. Por causa da guerra, acabou afastado da esposa, Francine, que havia ficado em Orã, na Argélia. Sensível ao talento da atriz, confiou-lhe o papel de Martha na estreia de O mal-entendido, peça de sua autoria, em junho de 1944. Em 6 de junho do mesmo ano, na noite do Dia D, Albert Camus e Maria Casarès tornaram-se amantes. Esse era só o preâmbulo de uma grande história de amor que só deslancharia de fato em 1948. Tendo como pano de fundo a vida e as atividades criativas dos amantes (livros e congressos no caso do escritor; a Comédie-Française, turnês e o Teatro Nacional Popular no caso da atriz), a troca de correspondências revela a intensidade do relacionamento, vivida não só na ausência e na privação como também na compreensão da necessidade dessa separação, no ardor do desejo, na felicidade dos dias compartilhados, nos trabalhos em comum e na busca pelo verdadeiro amor, com sua perfeita formulação e plena realização. Sabe-se que a obra de Albert Camus é atravessada pela ideia e pela experiência do amor. A publicação desta enorme troca de correspondências revela uma pedra angular de uma preocupação constante em seu trabalho. “Quando se ama alguém, ama-se para sempre”, confidenciou Maria Casarès muito depois da morte de Albert Camus; “quando não se esteve mais sozinho uma vez, nunca mais se estará”.

Metadado adicionado em 11/07/2025

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Metadados adicionados: 11/07/2025
Última alteração: 11/07/2025

Autores e Biografia

Camus, Albert (Autor) , Casarès, Maria (Autor)

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