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Livro Impresso

Raio
poemas



Brasil; natureza; poesia brasileira; Rio de Janeiro; prêmio Portugal Telecom; prêmio Oceanos; poemas em prosa; luminosidade; poesia contemporânea; metalinguagem; existencialismo


Sinopse

Após uma espécie de trilogia constituída por Sentimental (2012), Escuta (2015) e Retratos com erro (2019), na qual a violência e o horror predominam, Eucanaã Ferraz reencontra a leveza que marca sua trajetória desde o início, há mais de três décadas. Em seu novo livro, Eucanaã Ferraz reafirma sua poética e, mais uma vez, surpreende seus leitores. A mais flagrante originalidade é a presença de poemas em prosa. De uma página para outra, deslizamos, sem sobressalto, dos versos para as linhas contínuas e de volta a eles. A luminosidade sugerida pelo título é presença constante — no entanto, desenha-se sempre em contraste com a escuridão. É exemplar a maneira como a aventura de alguém à procura da palavra surge em termos perturbadores: “Atirou seus cabelos aos cães. Queimou aviões. Desmontou os esqueletos da sagrada família. Comeu o coração de sua mãe. E nada”. O modo como a paisagem carioca é apresentada dá a medida do quanto o livro agita-se entre visões conflitantes: “A tarde/ sobrevém numa revoada verde/ nervosa de maritacas. Na noite/ voam sirenes e tiros”. Todo o volume parece movido por uma cadeia sem fim de perplexidades. O clarão abre caminho na sombra, a palavra vibra, os sentidos se acendem. A escuridão retorna, mas já não somos os mesmos.

Metadado adicionado em 30/07/2025

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Metadados adicionados: 30/07/2025
Última alteração: 30/07/2025

Autores e Biografia

Ferraz, Eucanaã (Autor)

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