Precisa de ajuda?

+ 55 11 99384-2442
[email protected]

Livro Impresso

Israel Rêmora



Romance, Ficção, literatura brasileira


Sinopse

Falido, por conta do investimento perdido no seu primeiro longa-metragem paraibano, Solha se viu longe do sertão, transferido pelo Banco do Brasil para João Pessoa. Diante da necessidade de criar algo, passou a levar para casa folhas de papel que iriam para o lixo da agência bancária na qual trabalhava, e a escrever uma série de versos no avesso delas. Ao ler “As Aventuras de Nick Adams”, de Hemingway, um livro de contos sobre acontecimentos da juventude do autor, entendeu que poderia produzir excelente literatura a partir de experiências simples. Assim, passou a fazer relatos de momentos marcantes vividos por ele em Pombal, na Paraíba e, eventualmente, deu-se conta de que os poemas abandonados tinham a ver com eles. Começou a fazer uma montagem cinematográfica do livro — literalmente com tesoura e fita adesiva —, de modo que, pela simples posposição de um poema a um relato, os versos passaram, tacitamente, a ser monólogos do protagonista. Foi então que, ao ler “O Jogo da Amarelinha”, de Cortázar, sentiu que suas “loucuras” eram, na verdade, um romance, e, em homenagem a ele, fez com que Maga, personagem de sua obra-prima, que desaparece de Paris, fosse encontrada por Israel no Sertão.
Antônio Barreto Neto, grande analista de cinema e literatura paraibano, leu os originais deste romance, em 1974, e disse ao autor: “Há um novo concurso literário aí, que, além do prêmio em dinheiro, publica o livro por uma grande editora. Mande o Israel Rêmora. Se ele não ganhar, não acredito mais em concurso nenhum neste país”. W. J. Solha ganhou o prêmio, e seu primeiro romance foi publicado em 1975.

Metadado adicionado por Editora Sinete em 12/06/2025

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 12/06/2025
Última alteração: 12/06/2025

Autores e Biografia

Solha, W. J. (Autor) - Solha é autor de várias peças teatrais, sendo responsável pela montagem de algumas delas. Também é dele a autoria dos versos da "Cantata pra Alagamar", do maestro José Alberto Kaplan, gravação de Marcus Pereira (1979), e do libreto da ópera "Dulcinéia e Trancoso", de Eli-Eri Moura, apresentada no festival Virtuosi, em Recife, e pela Orquestra Neojiba em Salvador e Roraima. Publicou os livros de poesia "Trigal com Corvos" (Prêmio João Cabral de Melo Neto/UBE, 2005) e "Vida Aberta" (Finalistas do Jabuti, 2020), e os romances "A Batalha de Oliveiros" (Prêmio INL/1988), "Relato de Prócula" (Bolsa de Incentivo à Criação Literária da Funarte, 2007/Prêmio João Fagundes de Menezes – UBE Rio, 2008) e "História Universal da Angústia" (Finalista do Jabuti, 2006/Prêmio Graciliano Ramos, da UBE – Rio 2006). No cinema, ganhou o Prêmio Guarani de melhor ator coadjuvante (2013) pela participação em "O som ao redor", o de melhor ator coadjuvante por "Era uma vez eu, Verônica", no Festival de Cinema de Brasília (2012), e o de melhor ator por "Antoninha", nos festivais de Curtas do Vale do Jacuípe (2013) e de Cajazeiras (2015). O romance "Israel Rêmora" recebeu o Prêmio Fernando Chinaglia em 1974.

Áreas do selo: Literatura nacional

A estreia da Sinete aconteceu em 2022, com o lançamento da antologia “Retire aqui a sua história”, obra que contava com a participação de colaboradores do coletivo Crônica do Dia. No entanto, a editora já vinha ganhando forma desde anos antes, a partir do desejo do escritor Whisner Fraga de criar um espaço amplo para a literatura contemporânea brasileira, mantendo-se atento a todas as nuances do cenário da criação literária. Foi a partir da parceria com a escritora Carla Dias que o projeto saiu do planejamento e ganhou forma, trazendo para a Sinete autores talentosos de obras relevantes.

Saiba mais

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.