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Livro Impresso

100 canções em letras



Canção, artes visuais, poesia, música


Sinopse

Profusão, excesso, mobilidade: palavras que servem para adje- tivar, mas não refletem perfeitamente o percurso de Alexandre Dacosta. Diante de suas façanhas artísticas, o espectador pa- rece condenado a ficar apenas surpreso e divertido. Mas va- mos tentar sondá-lo com uma lente mais objetiva. Alexandre Dacosta é artista múltiplo, filho de artistas ilustres, mas aqui se coloca modesto, expondo suas letras de música como poemas a serem lidos. É certo que há uma maneira técnica de ouvi-las. Mas, diante dos olhos, há somente o texto, as palavras.


Em 1973, Bob Dylan – o bardo judeu – publicou Writings and Drawings, uma reunião de suas letras em ordem cronológica. Em 2025, Alexandre Dacosta quis publicar as suas, sem cro- nologia, embaralhando as armadilhas do tempo. Evitar a cro- nologia é tapear a linha reta que quer nos fixar. Com a sua co- leção de canções, Alexandre quis homenagear sobretudo os ritmos brasileiros: emboladas, sambas, baiões, cocos, xotes, marchas, modas de viola e sambas-canções. Embora também haja blues, baladas, boleros, iê iê iês e rocks. 100 Canções em Letras tenta, às vezes, esconder o ator que Alexandre é. Mas revela – em filigrana – que o riso é o fio condutor de sua obra móvel. Constante que faz do Palhaço sua máscara predileta.

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Última alteração: 03/09/2025

Autores e Biografia

Dacosta, Alexandre (Autor) - Alexandre Dacosta é artista visual, músico, compositor, cine- asta, ator e poeta. Realizou diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Foi professor do curso fun- damentação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage/RJ, 2011-2016. Gravou os álbuns autorais Antimatéria - Universal Music/Agracadabra, 2017 e o CD Livro ADJETOS - Editora 7 letras, 2011. Criou os duos performáticos musicais Dupla Especializada, com Ricardo Basbaum e Claymara Borges e Heurico Fidélis, com sua mulher Lucília de Assis, gravando 2 discos: Cascata de Sucessos – Leblon Records, 1992 e Pirata ao Vivo, 2003. Também faz trilhas sonoras para filmes e pe- ças de teatro. Dirigiu os documentários de longa metragem A Sobrancelha é o Bigode do Olho, 2022, o autodoc Akan- gatumirimusika, 2020-2022, e inúmeros curtas metragens, ví- deo-poemas e clipes. Como ator, foi protagonista de 5 longas metragens, 10 curtas, fez participações em mais de 40 filmes, 17 peças de teatro e musicais, seriados, minisséries e nove- las. Como poeta lançou o e-Book Autopoese, Editora Lacre, 2017, o livreto Memória do Vidro, Edição do autor, 2016, e o livro [tecnopoética], Editora 7 Letras, 2011. Desenvolve a arte sonora Rádio Varejo, participa de revistas e saraus de poesias.

Sumário

“Alucinado_A”, canção híbrida em que a voz de Alexandre ecoa timbres de Péricles Cavalcanti e Arnaldo Antunes. Canção gri- tada que serviria bem para um teatro de vanguarda. Daí a de- dicatória aos irmãos Martinez Corrêa. “Cantor de Boite”, sam- ba-canção jocoso e profundo. Brasil de Pixinguinha, Brasil de Roberto Carlos, Brasil das virtudes-vícios à meia-luz. “Consegui te Esquecer”, iê-iê-iê pop até a medula, interpretação teatral- mente exata. Descalabro escolhi por ser um samba-Baudrillard com a certeira frase: “todo mundo vive uma fraude”. Como diria um alemão: “Etwas zum lachen” (algo para rir). “Hino ao Pano de Chão” é um hino agradecido ao nosso amigo de todo dia, in- justamente esquecido, mas aqui lembrado com brio pelo artista que soube reconhecer seu valor inestimável. Tenho a impressão de que é uma obra-prima. Finalizando essa seleção idiossincrá- tica, “Nervos de Papel de Seda”, com sua alusão à canção de Lupicínio. Papel que enrola sonhos, menção a substâncias cal- mantes. O poeta Dacosta em plena exuberância.



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