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Livro Impresso

A razão comprometida
grupos radicalizados e explicações falaciosas



Epistemologia social., Racionalidade: Aspectos sociais, Aspectos sociais. Bolhas epistêmicas, Conhecimento e sociedade


Sinopse

Nestes tempos de acirradas disputas nas mídias sociais, este livro é um convite à reflexão sobre como a radicalização de crenças está corroendo o discurso racional e comprometendo avanços civilizatórios fundamentais para a vida coletiva. Nesse contexto, examina-se em detalhe a instrumentalização da razão nos grupos radicalizados e suas consequências. Para tanto, a obra desenvolve o conceito de “razão comprometida” em dois sentidos específicos: como razão prejudicada, falaciosa, mas ainda assim persuasiva; e como razão engajada, comprometida com a coesão e a identidade coletiva dos membros de um grupo. A análise transita da psicologia cognitiva à epistemologia dos grupos, articulando teorias filosóficas e exemplos históricos para desvendar o funcionamento das chamadas “bolhas epistêmicas”, ou melhor, dos grupos polarizados ou radicalizados persistentes. O resultado é um estudo original e instigante sobre um dos maiores desafios políticos e intelectuais do nosso tempo.

Metadado adicionado por Editora Cajuína em 12/11/2025

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Metadados adicionados: 12/11/2025
Última alteração: 12/12/2025

Autores e Biografia

Martins, Rogério Fernandes (Autor) - Rogério Fernandes Martins é mestre e doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), onde dedica sua pesquisa a temas como a dinâmica da radicalização e a polarização de grupos. Sua trajetória acadêmica singular une o pensamento humanístico de sua graduação em Filosofia (USP, 2003) à sólida formação analítica obtida na graduação em Engenharia pela Escola Politécnica (USP, 1985). Atualmente, atua também como Auditor do Banco Central do Brasil.

Sumário

1. INTRODUÇÃO, 17
2. O FENÔMENO DA POLARIZAÇÃO GRUPAL, 23
2.1 A lógica da polarização grupal, 42
2.2 As causas da polarização grupal, 44
2.3 A polarização grupal e as bolhas epistêmicas, 46
3. EXEMPLOS DE BOLHAS EPISTÊMICAS, 51
3.1 A doutrina da bruxaria no período renascentista, 51
3.2 Winston Parva, 65
3.2.1 A fofoca: sua função social e epistêmica, 69
3.3 As mídias sociais, 76
4. OS MODELOS EXPLICATIVOS, 93
4.1 O modelo nomológico-dedutivo, 95
4.2 O modelo de relevância estatística, 101
4.3 Os aspectos pragmáticos
envolvidos numa explicação, 105
5. A TEORIA PRAGMÁTICA DA EXPLICAÇÃO DE VAN FRAASSEN, 111
5.1 Um exemplo de uma explicação pragmática, 124
5.2 Os pressupostos de uma questão-por-quê, 127
6. A TEORIA DOS ATOS DE FALA E A TEORIA DAS IMPLICATURAS, 133
6.1 Como um discurso explicativo comprometido pode ser tão efetivo, 155
7. BOLHAS E DESACORDOS EPISTÊMICOS, 161
8. A EPISTEMOLOGIA DOS GRUPOS, 177
8.1 A tese da negociação da crença coletiva, 189
9. CONCLUSÃO, 195
REFERÊNCIAS, 203



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