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Livro Impresso

Os contos do tio Joaquim



contos, campo, trabalho, interior, Portugal, sabedoria, ensinamentos, moral


Sinopse

O leitor, neste livro de contos, terá a companhia de dois narradores e dezenas de protagonistas. Tio Joaquim é o narrador principal, o segundo, que colocou as histórias contadas oralmente no papel e revelou no último conto parte do drama (e tragédia pessoal) do próprio tio Joaquim, é o autor do livro: “Os dias passavam-se facilmente; mas as horas do cre­púsculo, essas, é que pareciam imensas, insuportáveis. Quan­do a noite, começando a escurecer os campos, nos escurecia a alma com eles (…) Mas, ainda assim, havia compensação para nós na che­gada da noite (…) Esperava-os um bom lume e uma boa ceia, e sobretudo esperava-os, que era o que eles mais queriam, as histórias do tio Joaquim, e as suas narrações cheias de verdade e de moral.”

O velho tio Joaquim, de origem desconhecida e história não divulgado a seus ouvintes, era velho, honrado e, no contar de histó­rias, um livro aberto. Os contos partem normalmente de um fato, uma ocorrência, um engano por parte de alguém próximo, e abrem a memória do tio para outras histórias.

Os contos do tio Joaquim é um daqueles livros perfeitos para acampamentos, para serem livros vagarosamente, observando cada aspecto da narrativa, sentido as horas como os personagens. Um livro para a leitura numa rede, cadeira de balanço, na paz noturna, longa da algazarra das cidades, das buzinas, do trânsito.

Os contos do tio Joaquim é uma obra, segundo Júlio Diniz, do gênero de literatura que o povo precisa. Com histórias campestres, passadas quase sempre longe das grandes cidades, longe de Lisboa, envolvendo trabalhadores, sonhadores, homens e mulheres simples, mergulhados em dramas comuns. Escrito e pensado para o povo, as histórias contadas por um senhor de idade — quase como um professor a passar adiante os seus ensinamentos, com uma certa intenção moralista —, prendem a atenção tanto pela verdade quanto pela singeleza, em que o sentimento se cultiva por uma gama de emoções lúdicas e diretas, as quais transbordam nas experiências dos personagens. Segundo E. A. Vidal, e concordamos com ele, o livro de Paganino prima, incontestavelmente, pela sublime simplicidade do estilo, e puríssima verdade de afetos.

Metadado adicionado por Delirium editora em 06/11/2023

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Metadados adicionados: 06/11/2023
Última alteração: 06/11/2023

Autores e Biografia

Paganino, Rodrigo (Autor), Antunes, Úrsula (Posfácio)

Áreas do selo: InfantojuvenilLiteratura estrangeiraLiteratura nacional

Selo principal da editora, com as publicações em geral.

Saiba mais

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