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O outono do patriarca



O general em seu labirinto; Ditadura; A incrível e triste história de Cândida Erêndira e sua avó desalmada; Franco; general; corrupção; Diário Oficial; aparelho de repressão; Cem anos de solidão; Relato de um náufrago; Do amor e outros demônios; Doze contos peregrinos; regime ditatorial; Gabo; Olhos de cão azul; América Latina; O amor nos tempos do cólera; Gabriel Garcia Marques; Os funerais da Mamãe Grande; Maria dos Prazeres e outros contos; Ninguém escreve ao coronel; A aventura de Miguel Littín clandestino no Chile; dívida externa; O outono do patriarca; Espanha; Prêmio Nobel de Literatura; Crônica de uma morte anunciada; chefe de Estado; mar; Memória de minhas putas tristes; A revoada; O escândalo do século


Sinopse

"Um verdadeiro poema sobre a solidão do poder escrito por um dos maiores mestres da literatura latino-americana do século XX. Primeiro romance depois de Cem anos de solidão, O outono do patriarca, publicado em 1975, é uma alegoria do autoritarismo na América Latina. Através dos delírios de um ditador quimérico, lendário, arqueológico, o autor erigiu outra de suas catedrais literárias. Há mais de um século no comando, o patriarca de García Márquez faz o tempo avançar e retroceder em monólogos que comportam diálogos, construídos com imagens que evocam a loucura e o lirismo, descentrando a história, a geografia, a linguagem. Assim, O outono do patriarca traz a saga de um ditador com idade indefinida entre 107 e 232 anos, vagando num universo onde tudo conduz à lembrança do tempo acumulado. No palácio presidencial, onde pastam vacas, o patriarca é um solitário entre concubinas, perseguido por um apetite sexual senil, ouvindo harpas ao vento e a subida das marés, atrasando relógios e maquinando em um cenário em que galinhas errantes bicam móveis e cadáveres, a solidão precipita o terror e desfralda a superstição em um imenso bazar da mitologia sobre o poder no continente. O patriarca canonizou a mãe por decreto, nomeou o filho general no dia de seu nascimento, vendeu o mar a uma potência estrangeira para pagar a dívida externa, é atraiçoado pelo general mais fiel, deixa-se dominar por uma mulher que acaba tendo poder maior que o seu, e depois por um chefe do aparelho de repressão. Só e sem poder, ele muda o enredo de novelas e lê edições únicas do Diário Oficial, feitas apenas para ele. Se no sonho mágico de Macondo a morte era saudada por chuvas de folhas douradas, neste ocaso do patriarca García Márquez traz o pesadelo miserável da decrepitude, da virulência, da corrupção, das taras. As formigas mortais do último capítulo de Cem anos de solidão compõem uma epígrafe deste outono anunciado. São obras-primas que se completam, se seguem, constituindo as fabulações insuperáveis. O outono do patriarca é um dos melhores momentos do gênio criativo do mestre do realismo mágico. "

Metadado adicionado em 13/07/2025

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Metadados adicionados: 13/07/2025
Última alteração: 13/07/2025

Autores e Biografia

Marquez, Gabriel Garcia (Autor)

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