S. bernardo (edição econômica)

Graciliano Ramos; Cartas; poder; literatura regional; riqueza; comunista; Instrução Pública de Alagoas; Insônia; O antimodernista; Partido Comunista; Estado Novo; Correio da Manhã; agiota; nordeste; S. Bernardo; retirante; Caetés; Maceió; Memórias do carece; gado; edição de bolso; sofrimento; prefeito; dinheiro; imigrante; Geração de 1930; Imprensa Oficial de Alagoas; vida rural; fazenda; Viventes das Alagoas; fome; modernismo; A Tarde; Rio de Janeiro; Vargas; Vidas Secas; sertão; seca; ficção; Palmeira dos Índios; desigualdade econômica; Alagoas; Literatura brasileira; Pequena história da República; desigualdade social; regionalismo; existencial; crise; segunda geração modernista; Paulo Honório; ambição; prisão; Viçosa; Infância

Sinopse

Considerado pela crítica literária um dos mais importantes textos de ficção do movimento modernista brasileiro, S. Bernardo, de Graciliano Ramos, estreia em nova edição de bolso. A única edição autorizada pelo Instituto Graciliano Ramos, que reverte parte dos direitos autorais à ONG Innocence Project Brasil. Em S. Bernardo acompanhamos as memórias de Paulo Honório, que na infância foi órfão e, da adolescência até os 18 anos, trabalhou na fazenda São Bernardo, em Viçosa, Alagoas. Após ser preso por um crime de honra e libertado, sua principal ambição passa a ser acumular bens e dinheiro. Para alcançar este objetivo, toma um empréstimo de um agiota e começa a negociar gado, redes, rosários e diversas miudezas pelo sertão. Enfrentando uma série de percalços, Paulo Honório reage a tudo com frieza e recorre a métodos antiéticos para atingir seus fins. Depois de acumular alguma riqueza, retorna à sua terra natal decidido a comprar a fazenda onde havia trabalhado na juventude. A transição de empregado a empregador marca profundamente o narrador-personagem, que passa a ver tudo e todos ao seu redor através da lente da divisão do trabalho. A trama, rica em metáforas sutis disfarçadas pela concretude das palavras, destaca-se pela complexa teia existencial e pelos conflitos entre as visões de mundo incorporadas pelos personagens. Relato de um homem ambicioso e sem escrúpulos, a obra é um retrato da desigualdade econômica e social, que reflete a realidade de um país em que a posse de terra ainda simbolizava poder absoluto. Publicado pela primeira vez em 1934, e considerado pela crítica um dos mais importantes romances do modernismo brasileiro, S. Bernardo retorna agora em uma nova edição de bolso.

Metadado adicionado em 11/07/2025

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