Mundos de eufrásia

Brasil imperial; Século XIX; negócios; romance; dinheiro; amor; Joaquim Nabuco; casamento; família; Eufrásia Teixeira Leite; escravidão; desentendimentos; contrato; Tudo é rio; O corpo interminável; machismo; aristocracia; Literatura brasileira; Claudia Lage; herança; Carla Madeira; fortuna; mundo machista; vida; relação conjugal; paixão; Véspera; Relação familiar; ficção brasileira; Labirinto da palavra; história do Brasil; Romance brasileiro; amor impossível; Império; Abolição da escravidão; emancipação econômica; Tempo aberto; escravizados; brigas; A natureza da mordida; autor; mulher

Sinopse

Em celebração aos 15 anos de lançamento, Mundos de Eufrásia, romance que explora o amor impossível entre a visionária Eufrásia Teixeira Leite e o abolicionista Joaquim Nabuco, ganha uma nova edição revista pela autora Claudia Lage, com posfácio inédito de Debora Diniz e texto de orelha assinado por Maria Valéria Rezende. Em Mundos de Eufrásia, romance que ultrapassa as fronteiras entre realidade e ficção, memória e imaginação, Claudia Lage desvenda os bastidores do conturbado amor impossível entre duas figuras emblemáticas da história do Brasil: Eufrásia Teixeira Leite e Joaquim Nabuco. Ela, uma mulher à frente de seu tempo, que, permanecendo solteira por toda vida, herdou a fortuna familiar e dedicou mais de cinquenta anos à gestão e ampliação de seus bens. Ele, um proeminente político, diplomata, historiador, jurista, orador e jornalista do século XIX, que lutou pela abolição da escravidão no país. Desafiando os padrões da época, Eufrásia foi criada pelo pai, Joaquim José Teixeira Leite, para ser a herdeira e gestora de sua fortuna. Em um tempo em que ter apenas descendentes mulheres era sinônimo de não ter nenhum, Teixeira Leite fazia questão de preparar a filha para assumir os negócios e a desencorajava a se casar, acreditando que isso poderia comprometer seu patrimônio. Após a morte do pai, Eufrásia assumiu os negócios e surpreendeu a todos com seu notável talento para administrar e multiplicar sua herança, garantindo sua emancipação econômica em pleno Brasil imperial. No entanto, a promessa desesperada que fez ao pai no leito de morte – de que nunca se casaria –, constantemente lembrada por sua irmã, Francisca, cobrou um preço alto. Essa decisão impactou profundamente a relação de Eufrásia com a paixão de sua infância e juventude, que, apesar das idas e vindas, foi o grande amor de sua vida: Joaquim Nabuco. Agora, em uma nova edição revista pela autora, com posfácio inédito da antropóloga, pesquisadora e ensaísta Debora Diniz e texto de orelha assinado pela premiada escritora Maria Valéria Rezende, Mundos de Eufrásia retorna a nós, leitores, a fim de, mais uma vez, aguçar as fagulhas da imaginação e levá-la aos vários mundos em que esta personagem emblemática de nossa história possivelmente viveu, ao longo de seus 80 anos de vida.

Metadado adicionado em 11/07/2025

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