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Missa negra
religião apocalíptica e o fim das utopias



Apocalipse político, religiões políticas, utopias modernas, iluminismo crítico, crítica do progresso, fim da história, extremismo ideológico, guerras santas, secularização, fundamentalismo moderno, pensamento mítico, mitos cristãos na política, ideologias revolucionárias, jacobinos, bolcheviques, anarquistas russos, conservadorismo religioso, política como fé, imaginário apocalíptico, crise da modernidade, desencanto político, totalitarismo, populismo moderno, barbárie contemporânea, ideologia do progresso, messianismo secular, fim do mundo, história intelectual, conflitos modernos, filosofia política, religião e poder, crítica cultural, modernidade e religião, violência política, mitos de salvação, desilusão utópica, política global, movimentos revolucionários, pensamento europeu, radicalização, política internacional, laicidade, apocalipse secular, crise da razão, narrativa revolucionária, crítica social, cultura política, mitologia política, secularismo, tensões ideológicas


Sinopse

Quando a política toma a forma de fé, a história se repete como ritual. Em Missa negra: religião apocalíptica e o fim das utopias, John Gray revela como as utopias modernas carregam a sombra do apocalipse.


 


Um dos mais importantes pensadores da atualidade, John Gray investiga em Missa negra a perversão da religião pela política, mostrando que essa subversão é o tema-chave da história recente. Em uma alusão ao ritual sacrílego no qual a missa cristã é rezada de trás para frente, ele se dedica a interpretar a política e a religião modernas, e sustenta que a política moderna preserva o que há de mais arcaico e tenebroso na religião.


Analisando os conflitos mais destrutivos dos últimos séculos, Gray conclui que as religiões políticas se apropriaram o mito do Apocalipse, como uma crença em um evento que mudaria o mundo e levaria ao fim da história e de todos os seus conflitos. Dos jacobinos aos bolcheviques, dos anarquistas russos aos norte-americanos conservadores, as políticas modernas têm sido guiadas por versões corrompidas do mito do fim do mundo.


Gray demonstra que o renascimento de uma época de barbáries embasadas pela religião apocalíptica é real, aprofundando-se na ideia de que a transição de um pensamento mítico para uma visão racional, a qual as pessoas acreditam ter acontecido na era moderna com o triunfo do Iluminismo, nunca ocorreu. O pensamento iluminista seria baseado não na ciência, mas nos mesmos mitos cristãos da perfeição humana. Consequentemente, a crença na utopia e as noções de progresso humano que sustentaram as políticas modernas seriam versões seculares da fé religiosa.


Com notável erudição e um domínio assombroso de teoria política, John Gray afirma que a morte das utopias não é sinônimo de paz. No século XXI, a cerimônia continua, com o mundo se armando para as guerras santas que ainda virão.

Metadado adicionado por Grupo Editorial Record em 17/12/2025

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Metadados adicionados: 17/12/2025
Última alteração: 17/12/2025

Autores e Biografia

Gray, John (Autor) , Marques, Clovis (Tradutor)

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