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O frenesi da felicidade



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Sinopse

Vivemos tempos marcados por uma febre de feli­cidade imediata — promessas rápidas de bem-estar, realização e prazer. Nesta obra, Luc Ferry analisa as transformações do ideal de felicidade, contrapondo a visão clássica, centrada na sabedoria e na construção interior, ao imediatismo contemporâneo. Com uma escrita provocativa e envolvente, o autor questiona os caminhos que tomamos em busca da realização pessoal e propõe um olhar mais sereno e profundo sobre o que realmente significa ser feliz.

Metadado adicionado por Editora Vozes em 07/10/2025

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Metadados adicionados: 07/10/2025
Última alteração: 01/11/2025

Autores e Biografia

Ferry, Luc (Autor) - Nascido em Paris, em 1951, Luc Ferry é um dos filósofos franceses mais lidos da atualidade, reconhecido por obras que trouxeram a filosofia de volta ao cotidiano. É doutor em Ciência Política pela Universidade de Reims, onde atuou como professor. Um dos principais defensores do humanismo secular – visão de mundo que se contrapõe à religião –, por conta de seu compromisso com o uso da razão crítica, em vez da fé, na busca de respostas para as mais importantes questões humanas.; Lopes, Idalina (Tradutor)

Sumário

Sumário
Introdução
Da felicidade adiada à felicidade imediata – Uma falha na civilização 13
Da felicidade adiada à felicidade imediata ou do princípio de realidade ao princípio de prazer 17
Tornar-se narcísico, aprender a viver no presente e desconstruir o espírito de sacrifício para aceder à felicidade aqui e agora 21
Um cuidado dos outros que passaria apenas pelo cuidado de si? 24
O narcisismo como condição do cuidado dos outros? Amar-se como se ama os próprios filhos como condição de
uma abertura ao outro? 29
“Todos os seres humanos buscam desesperadamente a felicidade” (Kant) 32
As causas e as consequências dessa falha de civilização 35
Nossa velha Europa estaria em declínio? 36
Ainda há tempo para uma reação? Em que ela poderia se basear? 40
1 Narciso, modelo de vida e de sabedoria? – Do cuidado dos outros ao cuidado de si 43
Retorno ao verdadeiro significado do genial relato de Ovídio 46
Narciso negado em falas, mas assumido de fato… 54
Amar a si mesmo como um outro, e até como seus próprios filhos 60
Por que pretender que seria sábio amar a si mesmo como amamos um filho é uma insensatez, exatamente o oposto de
um passo para a felicidade e a sabedoria… 62
Nem ligo para o julgamento dos outros, só o que eu mesmo penso de mim deve me interessar… 67
2 Uma felicidade que dependeria somente de nosso estado de ser interior – E os outros, e o real? 73
Dizer “sim” à vida em qualquer circunstância, “com seus altos e seus baixos”? Claro que não! 79
Cuidado de si antigo e cuidado de si moderno – Um dos erros de Foucault, denunciado por Pierre Hadot e retomado pelos mercadores da felicidade: para os Antigos, o cuidado de si convidava a se esquecer de si mesmo para chegar à transcendência do cosmos, e não ao individualismo narcísico! 84
3 A desconstrução das grandes narrativas e a busca da felicidade – As causas e as consequências da “desconstrução” 97
I. O maremoto da desconstrução das grandes narrativas sacrificiais: nacionalismo, comunismo e cristianismo 100
II. As causas da desconstrução: a aliança paradoxal entre o capitalismo e o esquerdismo cultural 103
III. As consequências da grande desconstrução: do individualismo democrático ao individualismo narcísico 121
4 Uma ciência da felicidade, sério? – A impossível definição da felicidade 129
É possível realmente falar de “ciência da felicidade” e de “medida da felicidade”? 130
O nascimento da psicologia positiva e das teorias do desenvolvimento pessoal 135
A promessa de uma felicidade constante, e talvez até de uma eternidade de alegria no céu, mas aqui nesta terra,
neste mundo? 142
A dissimetria entre a felicidade e a infelicidade 147
Ainda assim, será que conseguiríamos chegar a uma definição coerente da felicidade se identificássemos sua “natureza profunda”? 153
Mercadores da felicidade, gurus e coachs autoproclamados: os graves alertas da Miviludes 161
A indústria da felicidade, um fenômeno neoliberal ligado à lógica da “destruição criativa” 164
Rumo a uma definição muito mais modesta da felicidade… como simples ausência de infelicidade 165
Por que dá certo? Grandes temas do frenesi da felicidade e por que eles podem seduzir 167
5 Por que dá certo? – O joio e o trigo 169
Uma filosofia utilitarista segundo a qual, como os humanos agem sempre por interesse, o altruísmo não passa de um egoísmo bem-aceito… 172
Por que o útil é nessas condições bem preferível ao verdadeiro 178
A filosofia como uma medicina da alma que não está reservada nem aos jovens, nem aos loucos, mas a toda a
humanidade 182
Praemeditatio malorum: libertar-se do passado e do futuro para aprender a saborear o instante presente 187
Praticar o “desapego”, não se apegar a nada nem a ninguém para chegar à ausência de perturbação (ataraxia), bem
como à verdadeira serenidade. Rumo à vida monacal? 192
Alguns desvios sectários conduzidos por esses guias que pretendem ter “percorrido o caminho da sombra em
direção à luz” e deter “uma ciência da felicidade”… 196
Meditação antiga e meditação moderna: não mais se abastecer, e sim se esvaziar! 204
6 Frenesi da felicidade e metamorfoses da relação com o trabalho 209
Inteligência artificial, robótica e fim do trabalho humano: rumo a uma renda básica universal? 211
“Não trabalhe nunca!” A defesa da “Teoria crítica do valor” para a abolição pura e simples do trabalho 218
Por que existem dois tipos de críticas do trabalho, uma superficial e outra radical 222
Da crítica do trabalho à crítica do mundo da técnica 228
A questão do sentido da vida num universo de lazer ou por que a abolição do trabalho e das necessidades consideradas “artificiais” nos conduziria a um mundo inabitável… 232
Um inferno apoiado num naturalismo que simplesmente nega a humanidade do ser humano… 241
Regulamentar a globalização e aceder às demandas por mais bem-estar e sentido no trabalho 242
7 O frenesi da felicidade e as metamorfoses do real – Uma “segunda vida” mais feliz no metaverso? 245
Obstáculos que pesam na criação dos metaversos 250
Por que os metaversos são o futuro da internet 252
Quando a busca da felicidade e a busca do lucro se encontram num metaverso… 255
Aguardando o acoplamento das inteligências artificiais (IA) generativas com os metaversos 258
O principal perigo dos metaversos para os “metaversianos” 260
8 As metamorfoses do turismo – Da descoberta do outro à descoberta de si mesmo 265
Nas origens do turismo, a descoberta da alteridade 268
Difusão e mercado turístico 271
Os críticos do turismo 275
A revalorização do turismo pelo bem-estar: da descoberta dos outros à descoberta de si 278
9 As metamorfoses da educação – Da meritocracia republicana à educação positiva, ou da busca da excelência à da imperfeição 283
Primeira recomendação da educação positiva: sobretudo, não discipline seus filhos! É sério? 285
Colocar a criança e o adulto em pé de igualdade, buscando sempre compromissos em caso de conflito. É sério? 289
Punição, lei, justiça e justeza 290
Os cinco erros fundamentais da chamada educação positiva” 293
A aprendizagem da imperfeição, objetivo último da educação? É sério? 297
Abolir a insalubridade, o tédio e as notas na escola? 300
Educação nacional ou instrução pública? 303
10 As metamorfoses da relação consigo mesmo: Do universalismo ao diferencialismo – Wokismo, teoria crítica da raça e linguagem não binária 307
Teoria da raça – A França republicana acusada de daltonismo 314
Rumo a uma língua francesa adaptada aos “não binários”? 324
11 Por que funciona – Potência do dogmatismo e interesses da razão 329
Com que tipo de sedução as ilusões da metafísica conseguem se adornar? 331
A crítica kantiana da metafísica como modelo de reflexividade antidogmática 336
Um interesse teórico pelo racionalismo dogmático 347
Um interesse moral e espiritual pela felicidade e pela salvação que impõe a rejeição dessas paixões tristes que vêm arruiná-lo
ao transtornar nossas vidas 354
Vantagem dogmática no espinosismo, vantagem reflexiva no racionalismo crítico 356
Conclusão
Um outro caminho para a sabedoria: a espiritualidade laica
Ao contrário do narcisismo, a busca da excelência, o cuidado do bem comum, o espírito de sacrifício, a revolução do amor e
a espiritualidade laica 361
Referências 369



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