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A cegueira do rio



literatura africana; identidade; resistência; personagens negros; neocolonialismo; registro escrito; negritude; rituais de África; batalhas; decolonial; África; colonização europeia; Moçambique; escrita; prêmio Camões; Primeira Guerra Mundial; memória; guerra; soldados; desaparecimento da escrita; oralidade


Sinopse

Novo romance do vencedor do prêmio Camões de 2013, A cegueira do rio nos leva ao norte de Moçambique nos dias que antecedem a guerra para contar uma história extraordinária de subversão do domínio colonial, em que a palavra escrita e a leitura são os únicos meios de fuga e salvação. Moçambique, 1914. Às vésperas da eclosão da Primeira Guerra Mundial, Alemanha e Portugal disputam o território à margem do rio Rovuma. Com o ataque germânico ao posto de Madziwa e a morte de dezenas de soldados africanos, a região se transforma em um verdadeiro campo de batalha. É a partir desse caso — inspirado em um evento real — que correm as águas desta história. Ameaçados pelo poderio alemão e subjugados pela colonização portuguesa, os povos de Moçambique encontram amparo naquilo que é impossível de se apagar: sua própria língua. Com a ternura e a originalidade características de Mia Couto, A cegueira do rio desafia a noção de uma África restrita à oralidade ao mesmo tempo que trata, de forma atemporal, da necessidade incontornável de preservarmos nossas memórias e nossa cultura — as únicas capazes de nos ajudar a construir a esperança necessária diante da adversidade.

Metadado adicionado em 30/07/2025

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Metadados adicionados: 30/07/2025
Última alteração: 30/07/2025

Autores e Biografia

Couto, Mia (Autor)

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