Repatriação

luto; autobiografia; literatura francófona; neocolonialismo; Antígona; Camarões; amadurecimento; literatura afro-diaspórica; saga afro-atlântica; França; exílio; orfandade; Literatura africana; crise existencial; pai; trauma familiar; colonialismo; diáspora africana; família; Prêmio Goncourt; repatriamento; relações familiares; África; Congo

Sinopse

Vencedor do Prêmio Goncourt de primeiro romance, Repatriação narra uma saga afro-atlântica em busca do próprio passado. Os passos de uma jovem que teve que deixar o Congo, levando consigo sua parcela de sofrimento. Filha de um trabalhador franco‑italiano exilado e de uma jovem aldeã congolesa, Annabella Morelli é marcada pelo abandono da mãe: uma mulher que decidiu deixar a família na noite de Natal. A menina cresce então à sombra do pai e de seus abusos, migrando entre vários países africanos. Teve uma infância recortada. Aos 23 anos, vive em Lyon, na França, estuda literatura e se considera órfã: a mãe, contaram-lhe, morrera após sair de casa, e o pai, com quem rompera contato, não existia mais para ela. Até que a morte se torna real. E não há espaço para reconciliação. Tudo o que ela tem é um corpo, morto num canteiro de obras, que deve ser repatriado da África para a Europa. Baseado na história da autora, Repatriação explora cicatrizes da infância, bem como a brutal passagem para a vida adulta. É também um retrato do colonialismo contemporâneo, onde europeus, exilados de seus países e famílias, buscam no continente africano outra espécie de salvação, seja um trabalho em uma multinacional ou viver livremente suas perversões. “Uma epifania literária.” — Le Monde “A voz vibrante desta Antígona moderna carrega uma história de tirar o fôlego.” — L’Orient Littéraire “O que é fascinante neste romance é, antes de tudo, a escrita, e depois, a emoção que ela traz. É um livro sobre luto, viagens, a vida em sua inquietação, a ausência. E depois como ponto cego: a literatura.” — Le Nouvelliste “Um romance sobre família e solidão, entre a ficção e a autobiografia, onde a força do diálogo e o poder do silêncio, a beleza da poesia e o poder da literatura se misturam.” — RFI

Metadado adicionado em 30/07/2025

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