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Livro Impresso

Direito Eclesiástico
Estruturação, Governança e Proteção Legal para Igrejas, Líderes e Membros



Direito, direito eclesiástico, Líderes e Membros, Estruturação, governança, Proteção Legal para Igrejas


Sinopse

Este livro tem como propósito contribuir com líderes de igrejas, membros, advogados, juízes, promotores de justiça e todos que vivenciam o ambiente eclesiástico e jurídico. Ele transforma o emaranhado jurídico em algo prático, acessível e — por que não dizer? — essencial.

Nele, você vai explorar desde os pilares constitucionais até os caminhos, nem sempre fáceis, da formalização de igrejas e associações. Quando o assunto são as relações humanas, o livro diferencia, de forma clara, o trabalho voluntário dos vínculos empregatícios. Pastores, missionários e membros ganham uma visão sólida sobre seus direitos e deveres — porque, convenhamos, prevenir é sempre melhor do que remediar.

E a era digital? Também está contemplada. Com a inteligência artificial e outras tecnologias invadindo até o púlpito, o livro oferece soluções sobre proteção de dados, redes sociais e o uso ético da tecnologia.

A liberdade religiosa é abordada com cuidado quase cirúrgico. Ela é garantida, claro, mas dentro de limites bem definidos. Questões sensíveis como intolerância e proselitismo são analisadas de forma objetiva, garantindo que as igrejas permaneçam firmes nos princípios constitucionais.

No campo do direito penal, a obra funciona como um verdadeiro escudo contra calúnias, discriminação e ameaças que possam afetar líderes e membros. E tudo isso é apresentado de forma prática, com exemplos que tornam o conteúdo ainda mais acessível.

No final, este livro é uma ferramenta contra a desinformação e um refúgio para quem busca alinhar fé e legalidade. Se sua igreja quer não apenas pregar, mas também proteger sua missão, este é o companheiro indispensável.

Metadado adicionado por Editora Rumo Jurídico em 24/04/2025

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Metadados adicionados: 24/04/2025
Última alteração: 24/04/2025

Autores e Biografia

Lopes, Alan Moreira (Autor) - Advogado. Pós-graduado em Teologia e Interpretação Bíblica pela FABAPAR (Faculdades Batista do Paraná), Direito Digital e Direito Contemporâneo com ênfase em direito criminal. Mestre pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Bacharel em Teologia pelo CEFORTE (Centro de Formação Teológica) da Igreja Metodista Wesleyana. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Curitiba – Unicuritiba. Professor universitário da UNIFATEC (Centro Universitário de Tecnologia de Curitiba). Coordenador das Pós-graduações: Direito à Proteção, Uso e Segurança de Dados e Gestão jurídica para Startups na Verbo Jurídico. Leciona a disciplina LGPD para a Pós-graduação Privacidade e Proteção de Dados na ESMAFE-PR (Escola da Magistratura Federal do Paraná). Leciona a disciplina Direito Digital para cursos de extensão, na Pós-graduação em Ciência de Dados e Machine Learning na Verbo Jurídico e Direito para Startups na Pós-graduação de Direito Digital na FAE. Palestrante, parecerista e consultor de empresas. Sócio do Escritório Lopes e Santos Sociedade de Advogados. Atuante em direito privado com ênfase em Direito Eclesiástico, Digital, Civil e Empresarial. Formado em Eletrônica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR).

Sumário

CAPÍTULO 1

DIREITO CONSTITUCIONAL

1. Cronologia das leis sobre liberdade religiosa e relação Estado-Igreja

1.1 Período imperial

1.1.1 Constituição de 1824

1.1.2 Primeira república (1889-1930)

1.1.2.1 Decreto 119-A de 7 de janeiro de 1890

1.1.2.2 Constituição de 1891

1.1.3 Era Vargas (1930-1945)

1.1.3.1 Constituição de 1934

1.1.3.2 Constituição de 1937

1.1.4 Período democrático pós-Vargas (1946-1964)

1.1.4.1 Constituição de 1946

1.1.5 Regime militar (1964-1985)

1.1.5.1 Constituição de 1967

1.1.5.2 Emenda Constitucional nº 1 de 1969

1.1.6 Nova república (1985-presente)

1.1.6.1 Constituição de 1988

1.1.6.2 Lei 9.475 de 22 de julho de 1997

1.1.6.3 Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002

1.1.6.4 Lei 13.796 de janeiro de 2019

1.1.6.5. Portaria 3.075 de 16 de dezembro de 2019

1.1.6.6 Lei 12.965 de 23 de abril de 2014 (Marco Civil da Internet)

2. Laicidade do Estado

2.1 Conceito de laicidade

2.2 O direito de recusar prestar determinadas imposições que contrariem as convicções religiosas ou filosóficas do interessado

2.3 Liberdade de expressão religiosa no ambiente digital

3. Direito à liberdade de crença e culto (Art. 5º, VI, da CF/88)

3.1 Definição de liberdade de crença e culto

3.2 O exercício da liberdade de crença e cultos em locais públicos

3.3 Proteção da manifestação religiosa em instituições privadas, como empresas e escolas

4. Proselitismo e liberdade de crença

4.1 Direito ao proselitismo: limites e proteção à pregação religiosa

4.2 Diferença entre proselitismo legítimo e discurso de ódio

4.3 Crimes de intolerância religiosa e sua punição legal



CAPÍTULO 2

DIREITO CIVIL

1. A definição jurídica de Igreja

1.1 Natureza jurídica de uma organização religiosa no direito brasileiro

2. A formalização de uma Igreja

2.1 A importância da formalização

2.2 Fluxograma para constituição de uma Igreja

2.3 Consulta ao plano diretor da cidade

2.3.1 Como alinhar a construção da igreja com as exigências municipais

2.4 Elaboração do Estatuto Social da Igreja

2.5 Tipos de governo eclesiástico

2.5.1 Governo eclesiástico episcopal

2.5.2 Governo eclesiástico presbiterial

2.5.3 Governo eclesiástico congregacional

2.6 Como redigir um Estatuto Social para uma Igreja

2.6.1 Elementos essenciais de um Estatuto de uma Igreja

2.6.2 Cláusulas importantes e boas práticas

2.7 Representante legal da Igreja

2.8 Publicidade do Estatuto de uma Igreja

2.9 Elaboração do Regimento Interno de uma Igreja

2.9.1 Diferença entre estatuto e regimento interno

2.9.2 Regras internas recomendadas para o Regimento Interno

2.10 Publicação do edital de convocação

2.10.1 Exigências legais

2.10.2 Elaboração de um edital de convocação

2.11 Realização da Assembleia de Constituição

2.12 Elaboração da Ata de Constituição e Lista de Presença

2.12.1 Elementos obrigatórios da Ata

2.12.2 A importância da lista de presença

2.13 Registro no cartório de pessoa jurídica

2.13.1 Procedimento e documentos necessários para o registro

2.14 Inscrição no CNPJ

2.15 Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e Certificado de Licenciamento do Corpo de Bombeiros (CLCB)

2.16 Laudo de acústica

2.17 Obtenção do CCM (Cadastro do Contribuinte Mobiliário) e o Alvará de funcionamento emitido pela Prefeitura

2.18 Registro da marca da Igreja no INPI

2.18.1 Lei 9.279 de 14 de maio de 1996

3. Cargos de diretoria estatutária e conselhos

3.1 Capacidade civil para votar ou ser votado

3.1.1. Requisitos legais e idade mínima

3.1.2 Impactos das restrições civis

4. Associações

4.1 Diferença entre Igrejas, associações e fundações

4.2 Constituição de associação para assistência social, captação de recursos privados e públicos

4.3 Elaboração do estatuto social de uma associação

4.4 Modelo de estatuto de associação

4.5 Estatuto social de um centro de recuperação para pessoas adultas do sexo masculino que se declarem usuárias de drogas, bebidas alcoólicas e substâncias de outras naturezas que se revelam tóxica e causam dependência

4.6 Abatimento de impostos por meio de doações para uma associação

5. Responsabilidade civil

5.1 A Responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro

5.2 A responsabilidade civil objetiva e subjetiva

5.3 Diferença entre dano moral, material e estético

5.4 A responsabilidade civil das Igrejas pela ação de seus líderes

6. Barulho excessivo

6.1 Dever de respeitar os limites legais para ruídos

6.2 Penalidades e procedimentos de fiscalização

7. Direito de imagem

7.1 O direito de imagem da Constituição Federal

7.2 Estrutura de um termo de autorização para uso da imagem de membros e visitantes



CAPÍTULO 3

DIREITO IMOBILIÁRIO

1. Aquisições de imóveis: Considerações jurídicas e práticas

1.1 Dever de cautela (check list de certidões e documentos)

1.2 Contrato de compra e venda de templo religioso

1.2.1 Cláusulas essenciais e cuidados a serem tomados

1.3 Contrato de doação, comodato ou permuta de templo religioso

1.3.1 Diferenças e procedimentos

1.3.2 Cláusulas essenciais em um contrato de doação de imóvel

1.3.3 Termos indispensáveis em um contrato de comodato de imóvel

2. Locação de imóveis

2.1 Contrato de locação de templo religioso

2.1.1 Termos e condições importantes

3. Proteção possessória judicial

3.1 Diferenças entre ameaça, esbulho e turbação

3.2 Ação de interdito proibitório: Ameaça de esbulho ou turbação

3.3 Ação de manutenção de posse: Turbação

3.4 Ação de reintegração de posse: Esbulho

4. Usucapião

4.1 Usucapião: Modo de aquisição de propriedade

4.2 Usucapião ordinária

4.3 Usucapião extraordinária

4.4 Usucapião: Procedimento judicial

4.5 Usucapião: Procedimento extrajudicial



CAPÍTULO 4

DIREITO DO TRABALHO

1. Trabalho voluntário

1.1 Lei do voluntariado: Lei 9.608/98

1.2 Termo de adesão ao trabalho voluntário

1.3 Conteúdo de um termo de adesão ao voluntariado

2. Pastor é profissão?

2.1 Vínculo empregatício x vocação: diferenças e implicações legais

2.2 Lei nº 14.647, de 4 de agosto de 2023: Altera a CLT para estabelecer a inexistência de vínculo empregatício entre entidades religiosas ou instituições de ensino vocacional e seus ministros, membros ou quaisquer outros que a eles se equiparem

2.3 Comentários à Lei nº 14.647, de 4 de agosto de 2023

3. Direito a um rendimento eclesiástico (A Prebenda)

4. Prestadores de serviços

4.1 Dever de registrar a carteira de trabalho de prestadores de serviços

4.1.1 Exigências legais

4.1.2 Contrato de prestação de serviços

4.1.2.1 Como redigir um contrato de prestação de serviços

4.1.2.2 Pejotização



CAPÍTULO 5

DIREITO DIGITAL

1. Introdução ao Direito Digital nas Igrejas

1.1 Conceitos básicos de Direito Digital

1.2 Importância do Direito Digital para a proteção das igrejas no ambiente online

2. Proteção de dados pessoais nas Igrejas

2.1 A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais)

2.2 Impactos da LGPD nas Igrejas

2.3 Classificação de dados pessoais na LGPD

2.4 Coleta, tratamento e armazenamento de dados de fiéis

2.5 Consentimento, bases legais e princípios para o tratamento de dados pessoais

2.6 O papel do DPO (Data Protection Officer) nas Igrejas

2.7 Agentes de tratamento de dados pessoais (controlador/operador)

2.8 Penalidades da não adequação da Igreja à LGPD

2.9 Metodologia prática: Passo a passo para a conformidade com a LGPD

2.9.1 Compreensão do contexto da Igreja

2.9.2 Coleta de informações e diagnóstico preliminar

2.9.3 Conscientização e preparação da Igreja

2.9.4 DPO (Encarregado) e comitê de compliance de proteção de dados pessoais

2.9.5 Data mapping: Mapeamento de dados pessoais

2.9.6 Elaboração do diagrama de fluxo de dados

2.9.7 Gap analysis: Análise de riscos

2.9.8 Matriz de risco (mapa de calor)

2.9.9 Definição das bases legais para tratamento de dados pessoais

2.9.10 Consentimento

2.9.11 Registro e plano de resposta à violação de dados pessoais

2.9.12 DPIA: Relatório de impacto à proteção de dados pessoais

2.9.13 Governança

2.9.14 Implantação

2.9.15 Capacitação e produção de material educacional

2.9.16 Relatório do processo de conformidade

2.9.17 Avaliações constantes

2.9.18 Obrigações práticas dispostas na LGPD

2.10 Website da Igreja

2.10.1 Adequação à Lei 13.709/18

2.10.2 DPO (encarregado de dados pessoais)

2.10.3 Direitos dos titulares de dados pessoais

2.10.4 Cookies

2.10.5 Avisos impressos

2.10.5.1 Dados que são coletados pela igreja

2.10.5.2 A finalidade da coleta (como os dados são utilizados)

2.10.5.3. Direitos do titular de dados pessoais

2.10.5.4 Política de privacidade

2.10.5.5 DPO (encarregado)

2.11 Formulário/termo de consentimento do titular de dados pessoais

2.12 Orientações para elaboração de uma política de privacidade

2.13 DPIA - Como elaborar o relatório de impacto à proteção de dados pessoais

2.14 Orientações para elaboração da política de cookies

3. A Igreja e as redes sociais digitais

3.1 Conceito de redes sociais digitais

3.2 O Direito e as redes sociais

3.3 Crimes praticados nas redes sociais

3.3.1 Ameaça: Art. 147 do Código Penal

3.3.2 Queixa-crime por ameaça na prática

3.3.3 Calúnia, injúria e difamação

3.3.4 Aumento da pena para os crimes contra a honra praticado pelas redes sociais

3.3.5 Fixação da competência nos crimes contra a honra praticados via direct

3.3.6 Queixa-crime por calúnia na prática

3.3.7 Petição de ação de indenização por danos morais em virtude de crime contra a honra na prática

3.3.8 Constrangimento ilegal

3.3.9 Cyberbullyng: Haters

3.3.10 Cyberstalking (perseguição)

3.3.11 Discurso de ódio

3.3.12 Divulgação de segredo

3.3.13 Estelionato digital

3.3.14 Exposed

3.3.15 Fake News

3.3.16 Incitação/ apologia ao crime

3.3.17 Misoginia

3.3.18 Perfil Fake

3.3.19 Racismo

3.3.20 Sequestro de contas

3.3.21 Sexting

3.3.22 O que a vítima de um crime nas redes sociais deve fazer?

4. Proteção da imagem da Igreja

4.1 Uso das redes sociais e implicações jurídicas

4.2 Gestão de crises online e controle de reputação



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