Precisa de ajuda?

+ 55 11 5420-1808
contato@bookinfo.com.br

Livro Impresso

Seremos dados
a filosofia da perda do espaço humano para a inteligência artificial



Inteligência artificial, filosofia, tecnologia, imaginação, criatividade, ontologia, reflexão, Leandro Karnal, ética, ciência de dados, digital, data, contemporaneidade, ciência da computação, armazenamento de dados, humanismo, automação, existência, modernidade, arte, ócio, algoritmo, fronteira digital, impacto tecnológico, ia, substituição humana, deskilling, futuro, transcendência, crítica tecnológica, pensamento crítico, tecnofeudalismo, autonomia, consciência, identidade, controle, estética tecnológica, limites da tecnologia, autenticidade, robô, criação, distopia, utopia, sociedade algorítmica, epistemologia, informação, transumanismo, computação, interface, deepfake, simulação, realidade aumentada, prompt, engenharia de dados, blockchain, cultura digital, tecnociência, redes neurais, processamento, linguagem, bigdata, ia generativa, autômatos digitais, programação, virtual, automatização, redes sociais, criptografia, segurança, cibernético, datacenters


Sinopse

Em Seremos dados, Marcus Bruzzo desconstrói as promessas da tecnologia e analisa o risco de abrirmos mão da imaginação. Um ensaio filosófico urgente sobre o que ainda nos distingue das nossas criações em um mundo regido por algoritmos.


 


Entre todas as nossas invenções, nenhuma chegou tão perto de simular o espírito humano quanto a inteligência artificial. O que nasceu como uma ferramenta de extensão das nossas capacidades tornou-se um agente que opera sobre a vida, a morte e, principalmente, sobre a nossa imaginação. A criatura passou a refletir o criador, e esse reflexo agora ameaça despossuí-lo de seu lugar no mundo.


Marcus Bruzzo parte desse assombro característico do nosso tempo. Para ele, a IA generativa não projeta o futuro, apenas reorganiza o passado. Seu poder de recombinação dissolve o que há de mais singular na criação humana: o excedente imaginário, o dom de sonhar o impossível que sempre definiu a criatividade ontológica, a capacidade de criar ou influenciar a realidade do ser e da existência. Estamos trocando a complexidade da experiência por uma simulação eficiente. 


Seremos dados investiga a antiga promessa de que a tecnologia nos libertaria. Hoje, ela parece cumprir o oposto. Quanto mais autônomas as máquinas, menos necessários nos tornamos. O risco não é o de sermos superados, mas o de nos reduzirmos ao funcionamento previsível que as máquinas imitam. A substituição não seria resultado de sua superioridade, e sim da nossa desistência. 


Este livro não se opõe ao avanço tecnológico nem o transforma em objeto de reverência. É uma reflexão filosófica urgente sobre como justificar nosso lugar em um mundo que programamos para nos substituir. Um chamado à defesa das coisas inúteis, da arte, do ócio, da escrita sem finalidade. Nelas talvez resista a última centelha do que nos fez, um dia, imaginar.


 


“A síndrome de Frankenstein assombra as muralhas do castelo antropocêntrico. Galileu e Copérnico nos tiraram do centro cosmológico. Freud exilou nossa consciência do controle racional pleno. A IA parece o querubim com espada flamejante que guarda o portão após nossa expulsão do Paraíso.”  – do prefácio de Leandro Karnal

Metadado adicionado por Grupo Editorial Record em 06/11/2025

Encontrou alguma informação errada?

ISBN relacionados

--


Metadados adicionados: 06/11/2025
Última alteração: 06/11/2025

Autores e Biografia

Bruzzo, Marcus (Autor)

Para acessar as informações desta seção, Faça o login.