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Livro Impresso

A morte e o morrer nos sertões do Brasil



Epidemias, Estudos sobre morte, História e Memória, Ritos fúnebres, Sertão


Sinopse

Quais as especificidades da morte e do morrer nos diferentes sertões brasileiros? Nas páginas a seguir, os leitores conhecerão signos e historicidades que corroboraram as invenções, desconstruções e reinvenções dos sertões, de norte a sul, de leste a oeste, alargando sentidos e itinerários nos estudos sobre a finitude, bem como apresentando outras leituras possíveis para a história dos sertões. Nessa trilha investigativa, o sertão como uma categoria atribuída a diferentes espaços e tempos pode nos ajudar a desnudar os ritmos e as nuanças das atitudes perante a morte em contextos diversos, indicando experiências singulares, rupturas e continuidades nos muitos brasis construídos entre sertões secos e molhados, de rios e florestas, frios e quentes, de conflitos e resistências.

Este é o sexto volume da Coleção PPGH-UNIRIO, que apresenta trabalhos produzidos no âmbito do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/UNIRIO. Inclui teses premiadas de pesquisadores doutorados pelo Programa, avaliadas por comissões independentes, e outras obras inéditas de membros do seu corpo docente, dedicadas a diversas áreas da historiografia. Esta realização conta com o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ e do Programa de Excelência Acadêmica Proex-CAPES.

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Metadados adicionados: 10/09/2025
Última alteração: 10/09/2025

Autores e Biografia

Rodrigues, Cláudia (Organizador) - Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF/Brasil. Pós-doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO. Bolsista de Produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Líder do Grupo de Pesquisa do CNPq/UNIRIO “Imagens da Morte: a morte e o morrer no mundo Iberoamericano” e editora da “Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer”. Autora dos livros Lugares dos mortos na cidade dos vivos: tradições e transformações fúnebres no Rio de Janeiro no século XIX (1997) (resultado de dissertação de mestrado premiada pelo Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro) e Nas fronteiras do além: a secularização da morte no Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX) (2005) (resultado de tese de doutorado premiada pelo Arquivo Nacional). Coorganizadora dos livros Sentidos da morte e do morrer na Ibero-América (2014) e Últimas vontades: testamento, sociedade e cultura na América ibérica (séculos XVII e XVIII) (2015). Também é autora de artigos em periódicos e capítulos de livro voltados para o tema da morte, dos mortos e do morrer.; Santos, Cícero Joaquim dos (Organizador) - Doutor em História pela Universidade Federal do Ceará – UFC/Brasil. Pós-doutor em História pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, com bolsa PDJ do CNPq. Professor do Departamento de História, do Programa de Pós-graduação em Ensino de História e do Mestrado Profissional em Educação da Universidade Regional do Cariri – URCA. Vice-líder do Grupo de pesquisa “Imagens da Morte: a morte e o morrer no mundo Iberoamericano” (UNIRIO/CNPq) e líder do “NHISTAL: Núcleo de História Oral, Memória e Diversidades” (URCA/CNPq). Editor de resenhas da “Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer”. Autor do livro Cruz da Rufina: História e tradição oral (2021). Coorganizador dos livros Estudos Cemiteriais no Brasil: itinerários, abordagens e perspectivas (2022) e Morte, Cultura e Religiosidade (2021). Autor da tese “A mística do tempo: narrativas sobre os mortos na região do Cariri/CE” (2017). Autor de artigos em periódicos e capítulos de livros sobre a morte e dos mortos nas narrativas orais.; Albuquerque Júnior, Durval Muniz de (Organizador) - Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP/Brasil. Pós- Doutorado em Educação pela Universidade de Barcelona e em Teoria e Filosofia da História pela Universidade de Coimbra. Professor titular aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN. Professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em História do CERES (Caicó-RN). Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Presidente da Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia, triênio 2024 a 2027. Líder do “Corpus: grupo de estudos e pesquisas em história dos corpos e das sensibilidades”; faz parte do “Histor: Núcleo de estudos de teoria da história e história da historiografia” e do grupo de pesquisa em “História dos Sertões”. Autor de A invenção do Nordeste e outras artes (1999) e Nordestino: uma invenção do falo (2003). Autor de livros, artigos em periódicos e capítulos de livros sobre teoria e filosofia da história, com destaque para obras sobre sertões, gênero, masculinidades, sensibilidades e produção de subjetividades.

Sumário

Apresentação

1. A invenção do interior: a história de como o discurso regionalista nordestino capturou o
conceito de sertão
Durval Muniz de Albuquerque Júnior

2. Morte e ritos fúnebres nos Sertões do Rio Paraíba do Sul na Capitania do Rio de Janeiro Setecentista
Claudia Rodrigues

3. A morte e o morrer nos Sertões do Rio Macaé, na Capitania do Rio de Janeiro dos séculos XVIII-XIX
Maria da Conceição Vilela Franco

4. A epidemia da cólera-morbo e o morrer nos Sertões da Parahyba do Norte (1855-1856)
Laércio de Araújo Sousa Júnior

5. Morrer nos Sertões do Seridó: epidemias e cemitérios na segunda metade do século XIX
Alcineia Rodrigues dos Santos

6. “Mas isto não era um conto de crianças; era uma triste verdade”: morte e epidemia do cólera no Sertão do Ceará (1862)
Jucieldo Ferreira Alexandre
Paulo Henrique Fontes Cadena

7. Morte e lugares para os mortos nas missões capuchinhas nos Sertões de Sergipe (1855-1920)
Tatiane Oliveira da Cunha

8. O diabo, a doença e a morte nos Sertões Amazônicos: relatos de viagem durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (1907-1912)
Mara Genecy Centeno Nogueira
Elis da Silveira Oliveira

9. Os cemitérios ribeirinhos amapaenses dos Sertões dos Tucujus nos séculos XX e XXI
Tiago Varges da Silva
Maria Elizia Borges

10. A morte e os encantados nos Sertões do Contestado: memória e representações
Lourival Andrade Junior

11. Morte e memória no sertão goiano: um estudo de caso dos cemitérios rurais no município de Fazenda Nova (GO)
Deuzair José da Silva
Eduardo Gusmão de Quadros

12. Na “confluência dos sertões”: os cemitérios de anjinhos no Cariri cearense do século XXI
Cícero Joaquim dos Santos

Sobre as/os autores



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Nau é uma pequena editora de perfil cultural e humanista. Desde 1993, dedica-se ao campo ampliado das ciências humanas, com ênfase nas áreas de Psicologia, Psicanálise, Educação, História, Filosofia, Ciências Sociais, Artes Visuais, Fotografia e Literatura.

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