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Livro Impresso

Ironia e humor na literatura



Ensaios Literários, Humor na literatura, Ironia na literatura


Sinopse

De que fala mesmo a literatura? Textos e mais textos continuam sendo escritos, publicados e lidos sob os codinomes de romances, poemas, novelas, biografias não autorizadas. Ora os especialistas os vêem como sintomas, ora como encenações, ora como reflexos de um real social, ora como metalinguagens, ora como jogos, ora como documentos. Nessa diversidade de textos e de tratamentos de textos ainda considerados literários se inserem os trabalhos de Lélia Parreira Duarte apresentados neste livro. De que tratam? Evidentemente, do nada. Afinal, é disso mesmo que vem tratando certa literatura. Mas, de que nada se trata? O nada, tornado substantivo, toma existência inquestionável. Mas isso não significa que passe ao território do dizível, do previsto, do afirmativo. Sua carga de negação de uma existência codificada permanece, e assim penetra num outro território, repleto de ambigüidades, cujos sentidos resvalam pelas leituras, multiplicando-se, invertendo-se, subvertendo a comunicação e qualquer 'sinceridade' que corresponda a uma relação direta na cadeia dos significados preestabelecidos. Esse território é o de certa literatura, essa que a argúcia de Lélia Duarte insiste em percorrer.

Metadado adicionado por Alameda Editorial em 05/04/2018

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Metadados adicionados: 05/04/2018
Última alteração: 16/10/2025
Última alteração de preço: 16/10/2025

Autores e Biografia

Duarte, Lélia Parreira (Autor)

Sumário

Prefácio     9

Arte & manhas da ironia e do humor 17
A criatividade que liberta: riso, humor e morte 51
Os Lusíadas, de Camões, e a Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto: diferentes perspectivas das viagens portuguesas 69

António Vieira
Ambigüidade nos Sermões de Vieira: dar a César ou a Deus? 77
Palavra plena x palavra vazia: o jogo de Vieira e o de Fernando Pessoa 87

Almeida Garrett
Viagens na minha terra – um exemplo de modernidade 101

Camilo Castelo Branco e Machado de Assis
A reversibilidade irônica de Camilo em A queda dum anjo 117
A ironia romântica e a valorização da tessitura textual em Camilo e Machado 141
“Missa do galo”: ironia romântica, humor e leveza 153

Eça de Queirós
A lúdica complexidade de A ilustre casa de Ramires 167
A valorização do leitor na obra de Eça de Queirós (ou respondendo a Machado de Assis e a Fernando Pessoa) 177
Alves & Cia., de Eça de Queirós, e Amor & Cia., de Helvécio Ratton 199

Mário de Sá-Carneiro
A confissão de Lúcio e a ironia romântica 209

Fernando Pessoa
Encenação e fingimento na poesia de Fernando Pessoa 219
Fernando, rei da nossa Baviera: um jogo no limite do silêncio 233
Fernando Pessoa, um fio de ironia 241

Dostoiévski
“Polzunkóv”, o funâmbulo, ou o engano reduplicado 271

Guimarães Rosa
A ironia na obra de Guimarães Rosa, ou a capacidade encantatória de um divino embusteiro 285
Não já e ainda não: a leveza do humor em Guimarães Rosa 295
Brejeirinha e outros doidinhos/artistas de Guimarães Rosa 311
Assunto de silêncios ou poesia em “Cara-de-bronze” 325

Esboço de uma bibliografia sobre ironia e humor 335



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